quarta-feira, 10 de maio de 2017

Projeto CAD


O projeto CAD foi aceito por unanimidade pelos alunos e pelo professor orientador Targino, de forma que todos os trabalhos seguiriam o mesmo projeto CAD, por questões de garantir maior facilidade em obter as peças, e o projeto ter ficado optimizado, com relação a quantidade de componentes.

Imagem 1: Vista isométrica

Fonte: Própria




Imagem 2: Vista Superior

Fonte: Própria


Diego Vieira Barini
Graduando em Engenharia Mecânica
Centro Universitário Senai Cimatec

terça-feira, 9 de maio de 2017

TESTES E AJUSTES

Objetivando a identificação e correção de erros existentes no projeto, no dia 04/05/17, posteriormente a montagem parcial (sem suporte e fita metrica) do tubo de Kundt foi realizado o primeiro teste.  

Após averiguar os resultados, constatou-se que a quantidade de bolinhas de isopor e o tamanho de algumas não eram ideais para uma boa visualização das ondas estacionárias. Logo, uma nova seleção de bolinhas foi necessária. Em relação ao tamanho, as bolinhas de maiores massas não eram capazes de se movimentarem conforme a frequência emitida era alternada, provocando assim um acúmulo em certos pontos do tubo (figura 1). Para solução desse problema seria preciso uma caixa de som mais potente, capaz de transmitir a energia suficiente para movimentá-las, entretanto, por ser mais viável e conveniente, estas foram removidas. Quanto à quantidade, mais bolinhas no tamanho correto foram selecionadas. 

     Figura 1. Teste do Tubo de Kundt e acúmulo de bolinhas.
Fonte: Própria.



João Chaves da Cruz Neto
Graduando em Engenharia Química
Centro Universitário Senai Cimatec

terça-feira, 2 de maio de 2017

FABRICAÇÃO E MONTAGEM






    Após a compra dos materiais citados na postagem anterior, começou a fabricação e montagem do projeto. Como pode ser observado nas figuras 1 e figura 2, nesta semana foram feitos os preparos no tarugo de nylon para que ele passa transitar dentro do tubo acrílico, funcionando como um embolo para variar o tamanho do tubo, e foi também preparada a haste que irá movimentar este tubo. Além de que o furo para unir os dois foi feito pelo professor Targino e sera entregue a nos nesta quarta-feira, 3 de maio. Também foram selecionadas as bolinhas de isopor que irão ficar no tubo, dentre elas as menores possíveis e em uma quantidade que não torne o experimento muito ‘’poluído ‘’.

fig. 1: preparo da haste.     fig. 2: lixando tarugo de nylon.

fonte: própria                                  fonte: própria 








Lucas Cardoso Gomes Baqueiro
Graduando em Engenharia Elétrica
Centro universitário senai Cimatec

quarta-feira, 26 de abril de 2017

MATERIAIS

Os materiais utilizados são:

·         Tubo de acrílico, de 60mm de diâmetro por 1m de comprimento
 
Fonte: aliexpress.com

·         Alto falante
Fonte: Própria

·         Saco de bolas de isopor
Fonte: Própria

·         Cabos de som – fio polarizado 2x2,5”
Fonte: solucoesindustriais.com.br

·         Tarugo de Nylon

·         Barra Oca de Alumínio
 
Fonte: portuguese.aluminumextrusionsprofiles.com

Pesquisa de preço:

Para a melhor escolha dos materiais foram realizados orçamentos no intuito de ter o melhor custo benefício para nós, alunos. O saco de isopor, o alto falante, a barra oca e os cabos foram disponibilizados pelo professor Targino Amorim. Os preços dos materiais utilizados estão na tabela abaixo.

Quadro 1

Material
Preço (R$)
Local da Compra
Tubo de Acrílico
160,00 
mercadolivre.com 
Barra oca de Alumínio
14,50
mercadolivre.com 
Alto Falante
 40,00
mercadolivre.com
Tarugo de Nylon (por equipe)
34,50
ACMA
Saco de isopor (1kg)
50,00 
 Casas Ruas
Cabo de polarizado (1m)
 5,00
Salvador cabos 
Fonte: própria

Função dos materiais:

Cada material tem a sua importância na construção do tubo de Kundt. Começando pelo tubo de acrílico, que será onde a frequência passa. O alto falante, ligado a um gerador de frequências juntamente com o fio polarizado, emite a frequência pelo tubo, as bolas de isopor irão formar os espaços entre os nós. O êmbolo é constituído pelo tarugo de nylon e pela barra de alumínio, que o objetivo é limitar a extensão da onda podendo delimitar a quantidade de nós a serem visualizados.

Projeto Final:
Fonte: didaciencia.com


 Bruno Faim Gonçalves Souza Leite
 Graduando em Engenharia Mecânica
 Centro Universitário Senai Cimatec

terça-feira, 11 de abril de 2017

TEORIA NO TUBO DE KUNDT

Neste presente tópico a equipe apresentara um pouco da teoria envolvida no tubo de Kundt, do experimento que consiste na criação de ondas em um tubo de acrílico fechado, a onda em questão será produzida através de alto-falante que vibra a uma frequência constante determinada por um gerador de função.

As ondas podem ser divididas entre mecânicas e eletromagnéticas. As mecânicas, são aquelas que dependem de um meio para se propagar, como acontece em uma corda esticada após ser tocada, a perturbação produzida se propaga ao longo da corda como uma onda. A perturbação, nesse caso, é a mudança da forma da corda, a partir de sua forma de equilíbrio. Ondas como a da corda são chamadas de transversais em que os segmentos da corda se propagam, para frente e para trás e o movimento do meio é perpendicular ao sentido de propagação. Ondas nas quais o movimento do meio se da ao longo da direção de propagação da perturbação são chamadas de ondas longitudinais. Ondas sonoras, que serão utilizadas em nosso experimento, são exemplos de ondas longitudinais (TIPLER,2006).

No caso do tubo sonoro de kundt, a onda emitida ao se chocar com a extremidade fixa do tubo, sofrera uma reflexão em um sentido contrario ocorrendo uma interferência entre as ondas, segundo TIPLER,2006 em sua literatura “Física para cientistas e engenheiros- volume1”, “[...] para dado tubo, há certas frequências para as quais a superposição resulta em um padrão estacionário de vibração chamado de onda estacionaria”.  O processo citado anteriormente pode ser observado na figura 1, onde as interferências destrutivas, pontos de contato entre as ondas, são chamados de nó.

Figura1 – Ondas estacionarias 
Fonte: http://fambnoensinomedio.blogspot.com.br/2012/03/ondas-estacionarias-em-um-microondas.html

Conhecendo um pouco sobre ondas, e seu momento estacionário, podemos obter suas grandezas necessárias para a execução do experimento no tubo de kundt. Para que possamos encontrar a velocidade de propagação do som no interior do tubo pode ser calculada conhecendo-se a frequência (f) de ressonância e o comprimento de onda (λ), a velocidade do som já é conhecida, que segundo TIPLER, 2006, é de 344m/s.
     (1)
                    
 Em analogia com as ondas estacionárias produzidas no interior do tubo, a extremidade aberta corresponde a um antinodo(ventre) e a extremidade fechada a um nodo (nó). Assim, o comprimento efetivo L do tubo corresponde a:
                                                                                 (2) 
          Para n = 1, 3, 5…        Onde n é chamado de número do harmônico.

 Um ventre pode se formar na extremidade fechada do tubo, situa-se um pouco fora do tubo e devemos corrigir o comprimento do tubo acrescentando ao mesmo 0,6R (raio) para que possamos utilizar apenas o ponto do .                      (3)
            
Para os cálculos podemos levar em consideração o comprimento efetivo do tubo (Lef). Através das equações (1) e (2) podemos mostrar que a frequência de ressonância pode ser expressa em função do comprimento efetivo do tubo (Lef) do tubo através da seguinte relação:
      Para n = 1, 3, 5…    



Referencias:
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6.ed. LTC, 2006.
FACULDADE DE CIENCIAS INTEGRADAS DO PONTAL. Física experimental II Tubo de kundt. Disponível em: : http://www.facip.ufu.br/sites/facip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/fe2-08-tubo-de-kundt-comprimentos-distintos.pdf . Acesso em 8 de abril. 2017



Pedro Rabelo Rocha
Graduando em Engenharia Mecânica
Centro Universitário Senai Cimatec


PLANO DE TRABALHO

Nesta postagem, o leitor pode conferir o plano de trabalho da equipe para com o projeto clicando na tabela abaixo para ampliá-la.
Observação: as datas podem sofrer alterações conforme o andamento das atividades.

Tabela 1: Plano de trabalho
Fonte: Própria.

Victor Carvalho da Rocha
Graduando em Engenharia Elétrica
Centro Universitário Senai Cimatec

terça-feira, 4 de abril de 2017

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Este blog tem como objetivo informar os leitores sobre o projeto de fabricação de um tubo de Kundt. Desenvolvido por nós, alunos de Engenharia Mecânica da faculdade de tecnologia SENAI-CIMATEC.  


Esse projeto foi solicitado pelo professor Targino Amorim, docente de física B prática, envolvendo o estudo de oscilações, com o intuito de fixar o entendimento do aluno. A equipe é composta pelos alunos:



Bruno Faim Gonçalves Souza Leite; Diego Vieira Barini; João Chaves da Cruz Neto; Lucas Cardoso Gomes Baqueiro; Marina Ferrari de Sena;  Pedro Rabelo Rocha; Victor Carvalho da Rocha.

SOBRE O TUBO DE KUNDT:

O tubo de Kundt foi feito para visualizar as ondas estacionárias em um dispositivo de tudo de acrílico de comprimento L e raio interno R. foi originalmente usado para o estudo estacionário e para a determinação da velocidade de ondas sonoras, mas ainda hoje é utilizado em varias aplicações, tais como a medição da impedâncias acústica de alguns materiais.

Para a analise das ondas estacionarias, observa-se o comportamento das bolinhas de isopor, após serem sujeitas a vibrações do auto-falante posicionando em uma das extremidades do tubo. Na outra extremidade encontra-se um embolo, com a funcionalidade de variar o comprimento das ondas. Como podemos ver nas figuras a baixo:

Imagem 1: Tubo de kundt



Imagem 2 : Comportamento das bolinhas de isopor 

Fonte: http://www.lnl.infn.it/~sperim/fotografie/Fotografie_2004/02_w_Sperimenta_anche_tu/w_moti_oscillatori/pages/moti_oscillatori_08.htm